Um novo jeito de comunicação da Igreja

Acompanhe a transformação da comunicação na igreja católica, desde os sinos tradicionais até as modernas plataformas digitais. Saiba como a igreja adapta sua mensagem para o público atual
O trabalho da igreja é simultaneamente muito simples e incrivelmente complexo. Embora verdades eternas permaneçam constantes, a cada época as igrejas devem identificar a melhor maneira de guiar seus fiéis ao encontro dessas verdades.
Os métodos utilizados para alcançar uma comunidade no passado não necessariamente são eficazes no presente, portanto, é um dever contínuo da igreja católica entender como transmitir sua mensagem aos membros e fiéis de maneira mais eficiente.
Uma breve história da comunicação da igreja
Por séculos, quando as igrejas católicas estavam literalmente no centro das comunidades, o sino da igreja era o principal meio de reunir as pessoas. Com o passar do tempo e o crescimento das comunidades (e da alfabetização), o sino foi substituído por algo que podia conter mais informações: informativos (boletins).
Embora o boletim continuasse sendo fundamental, o surgimento do telefone, do rádio e da mídia visual ofereceu à igreja ainda mais opções para alcançar os membros, assim como as invenções de mídia eletrônica mais pessoal. Inclusive, anúncios verbais como os avisos nos finais das missas na igreja existem desde sempre e sempre foram tediosos (rsrsrs).
Os métodos que permitem à igreja alcançar seus membros e fiéis de forma eficaz mudaram nas últimas décadas. Mas a mensagem que devemos transmitir? O objetivo da nossa comunicação desde o início? Isso permanece inalterado.
Veja também
Como integrar uma experiência digital na sua paróquia ou instituição católica
Como integrar uma experiência digital na sua paróquia ou instituição católica

O dilema
Um problema que muitas paróquias, comunidades católicas ou congregações religiosas enfrentam atualmente é a crença de que os “velhos métodos” ainda são tão eficazes quanto eram há 10, 20 ou (Deus nos ajude) 50 anos. Mas isso não é verdade. Hoje, as pessoas mudam de endereço físico com mais frequência do que mudam de e-mail.
O celular está substituindo constantemente o telefone fixo — mesmo entre as populações mais velhas — em vez de ser apenas um complemento a ele. Além disso, o adulto brasileiro médio passa quase 6 horas por dia em seu dispositivo móvel e tende a visualizar mensagens de texto via WhatsApp em vez de e-mails e muito menos usar a operadora de telefonia móvel para ligações. No futuro próximo, as operadoras terão funções diversificadas, não se limitando a chamadas telefônicas como antes.
Como nossos especialistas podem te ajudar hoje?
Apesar dessas estatísticas — que mostram claramente que mensagens de texto e voz se tornaram a melhor maneira de alcançar as pessoas — muitas comunidades católicas continuam no “modo de manutenção”, relutantes em explorar novos caminhos. É verdade que as preocupações comuns são válidas: falta de equipe, falta de tempo e falta de interesse percebida. Mas se o objetivo é evangelizar — alcançar as pessoas da maneira mais eficaz possível para levá-las ao encontro com Deus — essas preocupações não justificam a inação.
O novo paradigma na comunicação
A exortação de São Paulo aos romanos para “serem transformados pela renovação da mente” (12,2) é relevante aqui também, mesmo que de forma tangencial. A melhor maneira para a igreja resolver o problema do pensamento de “modo de manutenção” é reavaliar e renovar constantemente o quão bem está alcançando seus membros e fieis.
Conclusão
Se as comunidades católicas não conseguem alcançar rapidamente a maioria dos fieis entre os domingos, em uma era em que 9 em cada 10 pessoas estão constantemente ao alcance de um dispositivo, há um problema. As comunidades católicas não devem apenas ter uma presença digital sólida (um site robusto, para começar), mas também precisam estar em sintonia com sua comunidade.
Pronto para desenvolver um novo jeito de comunicação?
Comece a usar a Sancton!